22 maio, 2006

E ENTRÁMOS PARA O GUINESS

Pois é malta...... nós estivemos lá...... depois de ouvirmos para aí uma 200 vezes que já não estavam a deixar entrar mais ninguém... lá fomos nós (no nosso melhor, como sempre!) e entrámos, mesmo nas últimas vagas...

Começámos por saír de casa meia hora mais tarde do que o combinado, e depois de comer uma queijada e umas cerejas, que não pagámos, no restaurante dos amigos, lá fomos as três sem saber bem para onde, era tudo do género "eu acho que os autocarros estão a saír do CampoGrande" , chegadas ao CampoGrande a confusão estava instalada, uma vez que era dia de benção das fitas e a Lusófona estava no seu melhor.. um granel do caraças,

e sítio para estacionar? esquece lá isso, a viatura ficou aparcada no Instituto RicardoJorge, e ficou muito bem...

Chegadas ao terminal dos autocarros.... qué deles? A custo (pois não havia nem um papelucho a indicar nada) lá descobrimos uma fila onde estavam uns bacanos de cachecol que nos disseram que realmente era ali a paragem para o Jamor.

Depois de 20 minutos à espera da porra da cáminéta, o bus (da Scotturb!) apareceu e lá fomos ao colo umas das outras até ao estádio.

Quase à chegada uma gaija recebe um telefonema e diz que já não estão a deixar entrar ninguém para a bandeira, ora nós, que somos umas gaijas persistentes, não voltámos para trás, ao contrário de outras pessoas que já estavam a bazar às 2 da tarde!

E enquanto subiamos a rua ouvimos mais malta a dizer "já não deixam entrar"!
À não? mas nós continuámos.. fónix, que teimosas..

Quando chegámos à entrada fomos espremidas para aí mais 30 minutos, tipo borbulhas difíceis, até conseguirmos chegar ao topo na bancada atrás do palco onde não se ouvia nem via absolutamente nada! Mas finalmente estávamos sentadas (neste momento já convencidas que o sonho da entrar na bandeira tinha ido pó caraças..

Chegámos então à brilhante conclusão que não tinhamos nem comida nem bebida nem um chapéuzinho, nem népia. Como a sede estava a apertar bebemos uma mine (em copinho de prástico) de penáltie e a seguir eu fui pôr a cabaça debaixo de uma torneira para não esturricar o neurónio.

Como não havia mesmo nada para fazer resolvemos ir dar uma volta e fomos junto ao muro que separa as bancadas da relva..
abancámos em frente a uma câmara de filmar e descobrimos dois saquinhos com comida no chão.. ora é precisamente aqui que eu acho que isto está a descambar....... então não é que ficámos com os saquitos? e devo dizer que soube a pato...................

tinham:
duas sande de fiambre + duas sande mistas + dois pacotes da batata frita + 2 maçãs e ainda...... um suminho de frutos tropicais (ainda pensei reclamar porque só vinha 1 sumo, mas pronto..)

enquanto isso começaram a atirar garrafas de água que nós não conseguíamos apanhar, mas a RoseMaryWest fez-se de vítima "ah.. e tal.. nunca consigo apanhar estas coisas.." e vai daí o políça atirou-lhe mesmo para as mãos uma garrafa e mais outra.. ora bem! a HoneyCakeLady apanhou mais outra eu peguei nos sacos da merenda e pronto, amigos, estávamos prontas para passar o resto da tarde em grande estilo.

Depois de alguma hesitação lá escolhemos uns banquinhos e alí ficámos até conseguir expulsar as gajas que estavam à nossa frente, sim porque onde nós nos sentávamos o pessoal bazava ao fim de 5 a 10 minutos, não sei mesmo porquê, mas era assim...
Mais uma troca de lugares e ficámos mais acima onde se via melhor a sacana da bandeira (onde nós já não sonhávamos vir a estar) a ser feita.

Sandes para cá... maçãs para lá... dá aí umas batatas, agora um golinho de água..

e a tarde foi passando até que já não foi possível aguentar mais sem ir à casinha de banho, o que também foi um bom número vsito que era tudo ao molho, eles no urinol e nós a passar para as casinhas de banho, lindo.

E foi quando saímos da casa de banho que começámos a conspirar......

"e se nós fossemos ali por cima - ultrapassando as 1800 pessoas que estavam empacotadas no corredor - e depois damos a volta, voltamos a entrar pela porta principal e PIMBA, já lá estamos, hum????"

Ora se bem o pensámos melhor o fizémos. "Sem saber ler nem escrever" pusémo-nos numa fila que parecia que andava e de repente estávamos outra vez entaladas e a andar metro a metro, mas por fim lá nos conseguimos passar para dentro da bandeira com as respectivas capinhas.

5 minutos depois pediram para pôr os carapuços, cantou-se o hino, deitaram os foguetes e os papelinhos, e pronto.. acabou!

Bem, os brindes prometidos nem os vi e os diplomas tivemos que andar a catar num monte de revistas estragadas porque eles não estavam a dar, era mais do tipo "amanha-te" e nós, pá, fomos!

Moral da história:

NUNCA DESISTAS DE UM SONHO... SE NÃO HOUVER NUMA PASTELARIA PROCURA NOUTRA...
o que importa é não vir embora


Depois de, no dia dos kayaks, comer um requeijão e respectivo doce de abóbora que alguém deixou para trás numa mesa de tasca, eu juro que pensei que tinhamos batido no fundo, mas não......

Nós conseguimos proeza de fazer melhor.. trouxemos um lanche que não era nosso, garrafas de água à borla, ultrapassámos centenas de pessoas depois de passarmos a tarde refasteladas e vasculhámos no lixo para ter um certificado de presença!


Melhor tá difícil, mas eu estou convencida que isto agora é "uma força que ninguém pode parar"!

1 comentário:

RoseMaryWest disse...

Tava a ver que não metias uma buha ... um post.
É que a contar histórias sou muito resumida...

Mas foi mesmo assim.

E quando houver mais lá estaremos!